sábado, 8 de agosto de 2009

Infância

Nunca tive dúvidas com relação ao meu tipo favorito de seres humanos. As crianças sempre ficaram a frente, disparadas. Não sei se pela sinceridade, ou se por, ao lado delas, eu voltar a minha infância.
Brincar, correr, sentar no chão sem medo de sujar o vestido e jogar bola sem cair do salto alto. Imaginar, criar, ir para um mundo desconhecido, só meu e delas. Nesse mundo, posso ser princesa ou vilã, mocinha ou bruxa. Posso construir castelos, mansões ou casas de chocolate. Posso estar em qualquer lugar, com quem eu quiser. Nesse mundo, não existem problemas. Que dizer, até existem... “Amanda, o fulano me beliscou!” “Tadinho, toma dez gotinhas do remédio invisível que melhora, oh, mas tem que engolir, ta?” Quem dera se todos os problemas “adultos” pudessem ser resolvidos com algumas gotinhas invisíveis ou com a pomadinha mágica. Quem dera voltar ao passado e ser criança. Só mais uma vez.

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