quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Futebol

Futebol. Esta aí uma coisa quase indecifrável para a maioria das mulheres. É incrível como um bando de homens suados fascinam e prendem a atenção do universo masculino, a ponto de nada, nadinha tirar os olhos deles da TV. E incrível também como eles enlouquecem com as perguntas e dúvidas femininas.
Certo dia, para tentar entender tal fascínio resolvi assistir um jogo em companhia masculina. Confesso que minha primeira impressão foi péssima: não entendi o porquê de meias tão compridas e calções tão grandes se a maioria dos jogadores tem pernas lindas, que merecem ser admiradas. Uma dica para as leitoras, que resolverem se aventurar no mundo futebolístico: jamais teçam comentários ou façam perguntas a respeito da forma física dos jogadores, (ou das vestimentas "inadequadas" deles!) se não quiserem ser expulsas da sala. Ou da casa.
Após muita insistência e argumentos sobre minha pergunta, eles deixaram eu ficar, sob a condição de silêncio absoluto. O jogo corria normal, até que o time adversário fez um gol e eu não ouvi nenhum palavrão, nenhuma manifestação de tristeza e resolvi quebrar o voto de silêncio:
- Por que não foi gol?
- Ele tava impedido.
- Impedido de que?
- De fazer o gol, né? Não viu o bandeirinha marcar impedimento?
- O que é impedimento?
- É quando o jogador tá impedido!! Comentários femininos são tão brochantes! Se você não ficar quietinha, vai ser expulsa sumariamente.
Após a ameaça e a resposta esclarecedora, assisti mais um pouco, aconteceu um gol do "time de coração", no qual o jogador não estava impedido (?) e veio toda aquela comemoração esdrúxula, com abraços, beijos, gritos e correria.
Eu saí da sala e fui ler um livro. Mas se algum dia, uma alma caridosa com bastante testosterona, resolver me explicar o que é impedimento, ficarei extremamente grata!

Olá leitores ingratos (sim. continuo chateada). O texto de hoje foi sugestão de um leitor. Estou (finalmente!) entrando em férias, portanto, não esperem que eu retorne antes do dia 20 de Janeiro (como se vocês se importassem com isso. hunf.). O texto não tem mistério, mas tem uma particularidade. Leitores espertos, assíduos ou antigos entenderão. Feliz 2011!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Dançar? Eu?

Quem convive comigo sabe que não sou muito adepta a danças, independente do ritmo musical. Já tentei fazer curso de dança gaúcha, apesar de não gostar muito do ritmo. Não bastou um: fiz dois. Pobre do meu par... no meio da música eu tinha sérios ataques de riso ao olhar pro espelho: parecia uma garça saltitante. Isso sem falar na absurda falta de ritmo: "Amanda, é só escutar a música, oh, um dois, um dois". Até hoje não consigo conciliar o movimento dos meus pés com o que eu escuto. Mas eu achava que em baladinhas eu me saia bem e dançava muito. Isso até o verão passado. Tem um clube de praia que eu sempre queria ir mas na época que meu irmão e meu primo frequentavam eu não tinha idade ("Mas faltam 3 dias pra eu ter 18!" "Isso mesmo, faltam três dias. Tchau Amanda!") Nesse verão (sim, três anos depois de ter a idade mínima) consegui convencer o mano a me acompanhar. Eu tava empolgadíssima, afinal, eu iria (depois de quatro horas de fila chegamos, mas isso é outra história) finalmente depois de tantos anos ouvindo o "tchau Amanda". Dancei, dancei e dancei. Até que, no auge da minha empolgação, meu irmão diz: "Amanda, menos. Você parece uma animadora de festa infantil."
Parei na hora. Animadora de festa infantil não dá. Tudo bem. A partir desse momento criei a dancinha básica, somente para socialização: mexo a cabeça (tento no ritmo, mas é complicado)e movimento um dos pés. Estava tudo bem até que um dia me falaram que eu parecia um boneco de Olinda dançando. Talvez a altura com o salto exagerado aliado com uma total falta de ritmo levaram a essa observação. Poxa. Agora eu me sinto um Boneco de Olinda animando festa infantil. É, preciso de um curso de dança. Urgente.

Leitores amados!! Morreram de saudades de mim? A criatividade tá baixa novamente. É, crise. Aí quando eu escrevo ou fica muito ruim e eu não consigo terminar ou são textos na categoria impublicáveis, que não saem da página de rascunho. Bom, TO NA NONA!!! Nem acredito que o semestre acabou e eu consegui. A faculdade acabou comigo e com minha vida social. Ok, agora já é draminha!!! Acho que eu não escrevo até o Natal, então... Feliz Natal!! ha ha.