segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mochileiras?

Balada na sexta exige um sábado das meninas. É sempre a mesma coisa: telefonemas, iniciam as fofocas e "vamos tomar café?". A mãe sempre fica confusa, afinal "vocês não estavam juntas até as cinco horas da manhã?" É mãe, mas durante a festa sempre existem comentários que não podem ser feitos lá e não dá tempo de falar no táxi.
Essa vez, o sábado das meninas foi com um delicioso café na Dani. Novidades e frustrações compartilhadas (adoro ter amigas psicólogas!) começamos (como sempre) com os planos para o futuro. E decidimos: vamos fazer um mochilão. Porém, o ponto alto da conversa não foi o destino (até tentamos colocar algumas rotas no diálogo, sem sucesso) e sim o que carregaríamos na mochila. Afinal, para três meninas que se preocupam um pouquinho com a aparência, esse parece ser o maior desafio.
- Tá meninas, vamos pelo básico: três looks, um neutro, um de festas e um para eventos sociais.
- Desmembrando os looks: calça jeans, regatinha branca e tênis; vestidinho e salto alto e um terninho básico com scarpin.
- Ah meninas, faltou o pijama!!
- Pijama?? Isso é coisa de fresca! Não precisamos. Na verdade, o look eventos sociais poderia ser junto com o de festas, com um pretinho básico.
- É... e o tênis? Poderia ser uma rasteirinha... é mais charmoso e eu consigo andar!
- Na verdade, uma rasteirinha é sempre bem vinda né? Mas o tênis fica.
- E faltou o casaquinho! Nunca se sabe quando o tempo vai esfriar!
- Na verdade, não sabemos nem para onde vamos, muito menos se vai esfriar!! Por via das dúvidas, arrumamos o casaquinho!
- Ok. Questão looks resolvida. Agora temos que discutir o beauty. Não fico sem rímel!
- Nem sem lápis.
- Nem sem pó e blush!!
- E secador, chapinha e baby liss??
- Isso é fácil! Cada uma leva um!
- Agora só falta perfumes, desodorante, xampus, condicionador, cremes, filtro solar,leave in, máquina fotográfica e filmadora...
- Meninas, vamos ser realistas. Mesmo que fosse só pra viajar um fim de semana, com uma mochila seria impossível!
- É... acho que com a quantidade de itens básicos já enchemos a mochila.
- E faltam coisas ainda...
- Bom, acho melhor esperarmos um pouquinho. Assim que formos ricas e bem sucedidas viajamos pelo mundo!!
- E o melhor: com milhaaaares de malas!!!!!!

Viram leitores?? Duas atualizações em dois dias seguidos! Isso é quase um milagre, podem me dar os parabéns!!!
há há.

domingo, 27 de junho de 2010

Salgadinho de Soja

Feriadão, acho que era novembro, família resolveu ir para a praia. Como não era nem tão quente nem tão frio, o passatempo era o jogo. Na verdade, quase vício. Tardes memoráveis vencendo maravilhosas partidas de tranca!! Um belo dia, já preparada para a jornada que seguiria a tarde, levantei e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, já que não iria sair mesmo. Minha tia passou:
- O tia, corta meu cabelo aí!
- Sério mesmo? Vou pegar a tesoura!!
Ela pegou a tesoura e simplesmente cortou um pedaço do rabo de cavalo. Indignadíssima olhei:
- Ah não!!! Corta mais um pouco né??
Nesse momento, todos da casa me olharam com uma cara de "o que ta acontecendo aqui?" ou "a Amanda enlouqueceu", afinal, eles sabem que meu cabelo é uma das coisas mais importantes da minha vida. Resumindo, a tia cortou.
Iniciamos o jogo. Como sempre, dá aquela fominha quando se vence excessivamente partidas de tranca (sim, estou provocando os adversários), olhei no armário e o que eu encontro?? Salgadinho de soja! Deliciosos salgadinhos de soja, super temperados com todo tipo de erva, alho, cebola e afins. Enfim, comi o salgadinho de soja, venci a partida (é claro)e resolvi dar uma caminhadinha na praia. Soltei o cabelo, que estava "levemente" torto e super bagunçado - chapinha inexiste na praia, e quando fui escovar meus dentes, meu primo estava no banho e como eu não queria esperar duas horas e não iria conversar com ninguém mesmo, peguei o chinelo e saí.
Lá estava eu, feliz e baranga caminhando na praia quando escuto passos atrás de mim. Super normal depois que um bar resolveu transformar a praia paradisíaca e deserta em point badalado. Segui a minha caminhada até que veio uma onda imeeensa e quase tomei um banho. Escuto uma voz:
- Tá fria a água né?
- É... esse tempo maluco.
E sigo caminhando.
- Ahmm, posso te acompanhar na caminhada?
- Claro, desculpa a antipatia, eu estava em outro mundo!
Assim fomos, caminhando e conversando sobre os mais diversos assuntos. Tentei ser simpática pra compensar a baranguisse. Chegamos ao fim da caminhada, uma promessa de reencontro, troca de telefones e, como em novelas, ele lançou o olhar do mocinho. Eu olhei para ele e quando estava se aproximando... "Droga!!! Salgadinho de soja!"
- Hã... tenho que ir. Tchau!!!!
Mal dei um beijinho no rosto e saí imediatamente.
É... confesso pra vocês que salgadinho de soja foi um item excluído do meu cardápio!!

Olá leitores!!! Eu sei, eu sei - postagem extremamente pessoal. Não é meu tipo de história favorita pra compartilhar com vocês, mas eu acho ela tãão bonitinha e engraçadinha que hoje não resisti em escrever. Sem falar que ela é tão antiguinha e fazia tempo que eu queria compartilhá-la.
Antes que eu esqueça: minha dupla na tranca era o Rodriguinho, apesar de eu jogar bem melhor (aham) não posso deixar de citá-lo, afinal, ganhar de todas as duplas, sem derrotas em dois anos consecutivos não é pra qualquer um!!!
ps. gostaram do novo layout do blog ou preferiam o antigo??

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Efeitos Musicais

Eu estava indo pra faculdade com meu querido irmão. Tudo calmo, tranquilo, tão calmo e tranquilo que eu estava quase dormindo (sonecas são super naturais em fim de semestre) quando começa a tocar uma música que eu nunca tinha escutado antes, uma tal de Alejandro, da Lady Gaga.
Vocês não imaginam a alegria do meu irmão (que jura que foi a primeira vez que escutou a música. Aham.) quando começou a tocar. No ínicio, era apenas uma dancinha discreta, mal movimentava os braços. Depois, começou uma coisa muito estrambólica e ritmada, "Olha Amanda, no Ale o braço é pra cima, no handro é pra frente, vamos lá!" Eu, ficando extremamente constrangida com a situação, resolvi perguntar:
- Mano, tu não fica assim, meio envergonhado sei lá, de estar dançando?
- Eu não, por que?? Ale, alee, Alejaaandro!!
- É que as pessoas podem pensar que você comprou tua habilitação, por falta de aprovação no psicotécnico...
- E eu com isso?? Pelo menos eu estou vivo!

Depois da brilhante dedução do meu irmão, e da minha brilhante dedução de que ele não estava em um dia "normal", chegamos à faculdade e além das agradáveis aulas não parei de cantarolar um minuto Ale, ale... Alejaaandro!!