quinta-feira, 25 de junho de 2009

Desejos

Senti um desejo insaciável de escrever. Uma vontade imensa de ver letras aparecendo na tela, formando palavras, que formam frases, que geram um sentido. Sentido este que, às vezes, nem eu mesma compreendo. Mas senti esse desejo. Como o da fome, o de chocolate, o de amor – enquanto não for realizado, continua ali. E quanto mais tempo passa, mais aumenta. Pode ser esquecido, por uma distração, por uma prova ou por um outro desejo. Mas quando ele volta... Ah! Vem com todas as forças e não se deixa apagar novamente.
Inicia uma batalha: você contra ele. E não adianta. Por mais que lute, ele sempre acaba vencendo. Foi o que aconteceu comigo: fui vencida.
Porém, por outro lado, sinto-me livre deste desejo – está finalmente saciado. O problema é que (eu sei!) logo surge outro. Tão ou mais intenso e avassalador que este. E, certamente, perderei mais uma batalha.

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