quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Jacarés

Update 2: acabei de descobrir que o anônimo de sempre não é o anônimo deste texto. Maais mistério!

Update: Como praticamente revelei o "mistério" do texto pro leitor anônimo (tá, só dei dicas mais específicas), achei justo dar uma facilitada: as frases reveladoras estão em destaque. Agora é impossível não descobrir do que realmente o texto fala! Só não se decepcionem, detesto criar expectativas.

Era um homem elegante, discreto. Empresário bem sucedido que tinha como hobby uma estimável criação de jacarés. Mas não eram simples jacarés do Pantanal Brasileiro, os jacarés dele vinham no mínimo da França, exceto um filhotinho que nasceu no Peru, mas junto a outros tantos franceses, adquiriu a mesma classe. O seu afeto era tão grande que mantinha a criação do lado esquerdo do peito.
Não divulgava seu hobby aos quatro ventos. Mantinha a total discrição, tanto que poucos amigos sabiam. E os que sabiam, no início repreendiam, afinal, o gasto com aquisições de novos jacarés sem retorno nenhum, apenas para embelezar sua vida, era grande. Mas ao ver seu sorriso de satisfação admirando a criação entendiam. E até sorriam, ao ver o amigo tão extasiado.
Um dia resolveu ampliar a criação. Foi até o centro especializado e adquiriu novos exemplares. Porém, alguns filhotinhos ainda não estavam aptos a se juntar com a criação e ele teve que deixar para levá-los na segunda-feira.
Segunda-feira, negócios a mil, ocupadíssimo, ligou pra sua filha e pediu que ela buscasse a encomenda. Não se deu conta que a filha não sabia da criação, muito menos que ela levaria um susto ao ver os espécimes. A filha solicita como sempre, não negou ajuda e foi até o local indicado pelo pai. Ao ver aquelas duas lindas criaturinhas não escondeu o espanto:
- Tem certeza que é do pai?
- Claro! Ele já é nosso cliente antigo.
- E como eu vou levar isso sem estragar?
- Seu carro está perto? Eles são resistentes!!
E lá foi ela. Acompanhada de dois jacarés, tentando escondê-los de todo o jeito, afinal, causa no mínimo estranheza ser vista com jacarés. Sem falar no medo. Se uma dessas criaturas resolve fugir, ela estava frita!!
Conseguiu, chegou até o carro, que não estava tão perto assim e voltou para a casa com cara de dever cumprido. Colocou os bichanos sobre a cama de seu pai e quando ele chegou, foi prontamente contar pra ele da sua "aventura" e da sua surpresa em saber que ele cultivava essas lindas criaturinhas. O pai olha. Fica sério. Faltava um. O coração dela dispara "tenho certeza que só tinha dois!”. Só faltava um ser tão filhotinho que ela tivesse perdido no caminho. O pai liga para o estabelecimento e eles confirmam que um realmente tinha ficado. "Falha de nossa atendente, mil desculpas senhor." Ela respira aliviada e não resiste:
- Paiê, que uma sócia?
- No que?
- Na criação de jacarés, ora!!!
- Deixa de ser brega menina e vai dormir!!!!!


Olá leitores! Nem demorei muito, viram? Na verdade, tenho duas provas amanhã. Mas como eu precisava relaxar depois de ter feito uma bem trágica, resolvi escrever pra vocês. Ah, ontem eu bati minha cabeça na janela e formou um galo ( o pior é que eu havia visto que a janela estava aberta). Minha mãe disse que pode ficar roxo e "descer" pro olho, parecendo que eu levei uma pancada. Alguém sabe a veracidade dessa informação?? Talvez a história de hoje esteja confusa. Mas leitores espertos entenderão de primeira. Tem várias dicas no texto!!!

Ah, torçam para que eu sobreviva a esse fim de semestre!!!

sábado, 13 de novembro de 2010

Minha mãe me ama.

Dia de compras!! Como eu estava estressada (a faculdade, claro!) e nem eu estava aturando meu mau humor, a mãe resolveu me levar para um dia de compras e mudança no cabelo. Sempre resolve compensar meu estado emocional péssimo com idas a lojas.
Óbvio que eu não estava super arrumada, afinal, nem ânimo eu tinha pra isso. Tudo ocorria bem, vestidinhos, blusinhas, calça e quando meu humor começa a melhorar... passa um mendigo. Mas não era um mendigo qualquer, era um mendigo meio mano.Bem estranho.
- Olááá sogrinha!!!
Não segurei o riso. Nem a mãe. Ok, uma piadinha. Mas não. A mãe não podia deixar só por isso. Quando já estávamos bem longe da criatura e esquecendo a situação, a mãe fala:
- Olha filha... isso é um bom sinal!
- Hã? Sinal de que mãe?
- Do mendigo. Pelo menos alguém ainda te acha bonita.

Muito obrigada mãe. Agora me sinto bem melhor. Pra compensar, com certeza, vou precisar daquele sapato de cinderela que vimos na outra loja!!!!!!!!



Olá leitores Anônimo, Pai e Rodrigo!!! Resolvi nominá-los, já que escrevo exclusivamente pra vocês!! Não tenho nada pra falar hoje na historinha-fim-de-post. Já vou avisando que acho que vão ficar sem publicação por um bom tempo. Fim de semestre, sabem como é né?? Ah, só pra não dizerem que eu sou mimada e futil, eu não ganhei o sapato de cinderela. Não tinha meu número.